terça-feira, 16 de abril de 2013

Publ. avulsas conserv. ecossistemas, 19:1-36 (abr. 2008)

AFONSO, Marcelo; ALENCAR, Márcia Regina de; CASTRO, Antonio Alberto Jorge Farias; RAMOS NETO, Mário Barroso; MEDEIROS, Eugênia Vitória e Siva de; OLIVEIRA, Maurício Barroso de; BRITO, Antonio Pontes de; SOUSA, Antonio Vieira de; ARAÚJO, Domingos Soares de; MELO NETO, Joaquim Canuto de; PAZ, José Martinho Ribeiro; CARDOSO, Paulo Gomes. Parque Nacional de Sete Cidades (PN7C), Piauí: proposta de ampliação. Publ. avulsas conserv. ecossistemas, Teresina, n. 19, p. 1-36, abr./2008 (Série: Projetos de P&PG). ISSN 1809-0109.
DOI: http://dx.doi.org/10.18029/1809-0109/pace.n19p1-36.

VEGETAÇÃO
No nordeste do Brasil, os cerrados recobrem grandes áreas contíguas dos estados do Piauí e Maranhão, onde se assentam em terrenos da bacia sedimentar do Parnaíba (Piauí-Maranhão), além de pequenas manchas em outros Estados da federação. A área do Parque Nacional de Sete Cidades pertence à bacia sedimentar do Piauí-Maranhão que tem como limites os estados do Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí e Bahia. A área recebe influência de três grandes domínios florísticos: amazônico, caatingas e cerrados, que associado à forte sazonalidade encontrada, evidencia um padrão em mosaico da vegetação, com manchas de campos ("grasslands"), cerrados ("shrulands") e florestas (estacionais semideciduais e de galeria). O setor da bacia do Parnaíba tem sido considerado um dos supercentros de biodiversidade dos cerrados a partir de 1994 (CASTRO, 1994). Além disso, o PN7C foi considerado uma das 87 áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade do cerrado e pantanal (BRASIL, 1999). Devido tanto ao seu significado turístico, principalmente, quanto ecológico que tem possibilitado a manutenção e preservação da biodiversidade, o PN7C tem recebido crescente interesse pelos estudiosos. Os estudos da vegetação tiveram início com Barroso & Guimarães (1980) as quais teceram comentários a cerca dos tipos fisionômicos e listaram a ocorrência de 230 espécies para a área. Apenas mais recentemente, alguns estudos mais detalhados foram desenvolvidos enfocando aspectos relacionados à geologia e geomorfologia dos terrenos (Fortes 1996, Santos 2001), descrição estrutural de um tipo vegetacional (Marcelo Ribeiro Mesquita, 2002), fauna (Leslie Digby e col., 2002) e estudos taxonômicos de plantas e fungos (Barros, 2002, Castro e col., 2002, Cavalcanti & Mobin, 2001, Mobin 1999 e Rocha e col., 2001). Por último foi realizado o mapeamento da vegetação através de imagem TM/Landsat (Maria Edileide Alencar Oliveira), carecendo de estudos que envolvessem a interpretação do padrão vegetacional associado a fatores ambientais, relacionando-os a estrutura e composição das comunidades vegetais, a diversidade de espécies, bem como a outras tendências que possam vir a ser observadas (FIGURA 2).

Nenhum comentário:

Postar um comentário